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ADILSON DUTRADESTAQUES

Gigante é a Itália, novamente campeã da Europa

Creio que a Eurocopa comprovou hoje, na decisão em Wembley, o que venho comentando há algum tempo, desde os tempos dos microfones da Rádio Cultura de Campos, nos debates com Amaro Lírio e a turma da latinha. A Eurocopa dismificou o gigantismo colocado para a Seleção da Inglaterra, como Galvão Bueno colocou na transmissão da Globo, e mostrou para o mundo que a Itália sim, é gigante do futebol mundial.
E, antes que me contestem, eu pergunto ao leitor do blog: Qual o grande título mundial ou continental que faz da Inglaterra um gigante do futebol do mundo? Se responder o Mundial de 1966 estará corroborando com minha opinião, aquele título só chegou para os súditos da Rainha devido a um “presente” do árbitro, só ele viu que a bola, que quicou fora da linha de fundo, e validou um gol que não houve e decidiu o título contra a Alemanha.
Hoje os ingleses saíram na frente, um gol logo aos dois minutos, e Galvão e seus comentaristas já consideravam “fava contada” para eles, porém, tem sempre um  porém, a Itália sim é Gigante e foi ao empate e poderia ter vencido no tempo normal ou na prorrogação. Mas quis o destino que fosse para os pênaltis, Jorginho perder a última cobrança de seu time e fazer com que Donarumma se tornasse o nome do jogo e do título defendendo a última cobrança da Inglaterra.
Título merecido e estamos conversados sobre o gigantismo da Inglaterra?
 
Em noite de Michael, Diego Alves é o nome do jogo
Tudo bem que Michael fez um gol espetacular, digno de aplauso, principalmente dos seus críticos, como este blogueiro, mas o nome do jogo desta noite, no Maracanã, o verdadeiro personagem da partida, foi o goleiro Diego Alves, do Flamengo, que salvou o time ainda no primeiro tempo com uma defesa espetacular, tomou o chamado “frango”, que deu a vantagem da Chapecoense no segundo tempo, e, após a virada com gols de Arrascaeta e aquele golaço de Michael, o goleiro rubro-negro fez uma defesa que praticamente garantiu a vitória sobre o Verdão de Chapecó.
Análise do jogo – Foi um jogo fácil e complicado pelo próprio Flamengo, que insistiu em bolas altas para aproveitar a altura de Pedro e Rodrigo Muniz, que hoje iniciaram o jogo, com Arrascaeta e Everton Ribeiro muito bem no jogo, mas a zaga, com os gigantes Gustavo Henrique e Léo Pereira deram sustos em muitos lances e na frente Pedro, em noite sem inspiração, foi totalmente dominado por Felipe Santana.
Renato Gaúcho esteve no Maracanã e deve ter partido dele a ordem de colocar Vitinho, no lugar do desgastado, fisicamente, Tiago Mais, e foi ele, Vitinho, que deu uma movimentação melhor no meio e com ele em campo o Flamengo foi a virada e saiu do injusto 0x1 para uma vitória, que foi justa e  com placar que não mostrou o que foi o jogo, 2×1 e que poderia ter sido bem maior.
E aqui, no final do Papo de Bola deste domingo, estão esperando elogios a Michael devido ao seu golaço na noite de hoje que deu a vitória ao Flamengo, me poupo deste elogio já que o camisa 19 ainda tem muito para pagar pelos erros em todos os jogos que disputou com a camisa vermelha e preta.

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